Author : arvoredoamor

O que é missão de alma

Missão de alma é tudo aquilo que faz seu peito vibrar. Não é o tamanho ou importância do que você escolhe fazer ou dar a sua atenção, mas sim o quanto isso aquece seu coração.

A missão de alma é a soma de muitas pequenas empolgações, que funcionam como degraus para ir além numa escada infinita. Se você se negar pisar nos pequenos degraus, jamais chegará ao topo.

Primeiro, encontre o alinhamento compreendendo a linguagem da sua alma, treinando pisar nos pequenos degraus.

Na prática, isso significa escolher o tempo todo, entre todas as atividades disponíveis, aquela que trará maior empolgação em realizar.

Na ausência de algo apaixonante ou empolgante, a melhor escolha é aquela atividade que trará ao menos um alívio emocional. Pode ser uma pausa para um café, a leitura de um livro ou uma voltinha no quarteirão.

Essas escolhas também se aplicam aos pensamentos aos quais se dará foco e continuidade. Na verdade, a escolha do pensamento é o primeiro passo.

Isso te manterá na frequência da alma, e ela irá te mostrando, no decorrer do caminho, outras coisas apaixonantes, empolgantes, até que de repente você esteja em total alinhamento e manifestação da sua essência.

Agir de acordo com a sua essência é a sua missão de alma.
O caminho a seguir está sendo apontado pelo seu coração o tempo todo.

__A.D.A__

Árvore do Amor

Essa vida nunca se repetirá

Você é um ser único.
Você sempre existirá como alma experimentando outras vidas.
Mas exatamente como é, com essa personalidade, esse corpo, ambiente, essa vida nunca se repetirá.
Essa é uma oportunidade inigualável de experimentar a existência.

Tente não desperdiçá-la com excessivas distrações que te mantenham amortecido.
Filmes, jogos, redes sociais, entretenimentos diversos, podem ser ferramentas de alavancagem vibracional ou breve descanso da mente se usados com moderação. Mas você realmente poderá se ressentir ao fim dessa jornada, ao deixar a matéria, e descobrir que desperdiçou tanto tempo fugindo de si mesmo e da grande oportunidade de se autoconhecer, modelar sua própria realidade e dar pleno sentido a ela.

A ideia de ciclo reencarnatório linear pode dar a impressão de que há uma continuidade, e que você poderá ou deverá de alguma forma compensar o tempo perdido e as escolhas feitas nas próximas vidas. Mas não é assim que acontece.

Todas as vidas acontecem simultaneamente, e a linearidade tempo-espaço só existe nessa densidade material.
Fora dela, tudo está no presente. Suas várias existências não são continuações uma da outra, mas sim paralelas e independentes entre si, de acordo com suas escolhas temáticas de experimentação.

Ame essa existência como se fosse a única, e assim conseguirá fazer escolhas mais harmônicas com sua própria essência.

Não há uma carga histórica ou uma lista de erros a serem reparados.
Aquilo que algumas culturas ou religiões chamam de carmas, não são imposições de punições. Cada vida é uma folha em branco, onde sua principal missão é experimentar e expandir sua alma.
Nenhum humano nasceu para sofrer, mas para ter vida plena. Tome posse do seu direito de viver a partir dos anseios do seu coração.

Árvore do Amor
___A.D.A___

Imagem: Arquivo pessoal de viagem (Rio de Janeiro)

A bússola interior

Somos dotados de um sistema de orientação perfeito, capaz de nos guiar pelo caminho que leva ao campo das possibilidades infinitas e à realização plena da alma. A nossa bússola interior.

Esse sistema são as nossas emoções e sentimentos. Eles nunca deveriam ser ignorados, pois somente através de sua precisa orientação, é possível caminhar por estradas ocultas à nossa mente, que é condicionada a seguir por caminhos que já conhece.
Somente ao caminhar, o caminho se revela. Mas caminhar no escuro requer confiança no nosso sistema de orientação.

Mas como interpretar o nosso sistema de orientação interior?
Assim como a bússola só aponta para o norte, também nossa bússola interior aponta o tempo todo para um único polo, o positivo. A polaridade do bem estar, da sensação de paz, alegria, paixão, entusiasmo... Aquilo que faz os olhos brilharem, o coração acelerar, que inspira uma vontade de agir.
É essa inspiração para agir que é o sinal de que estamos na direção que nossa alma indicou.

Um dos maiores exemplos de como seguir nossa bússola interior é o comportamento das crianças. Elas ainda não perderam a habilidade de seguir seu sistema de orientação.

Na mitologia cristã há um evento em que os discípulos de Jesus repreendem e afastam dele algumas crianças que tentavam se aproximar, e ele diz: "Deixem vir a mim as crianças, não as impeçam; pois o Reino de Deus pertence aos que são semelhantes a elas’”.

Esse evento tem sido interpretado sob vários aspectos no decorrer dos séculos, mas o seu real sentido permaneceu por muitos incompreendido.

Quando Jesus fala do "Reino de Deus", não está falando de um lugar pós morte, nem um lugar inalcançável ou acessível somente mediante quitação de dívidas. Ele está falando simbolicamente de um estado vibracional e de consciência tão elevado, que pode ser acessado agora mesmo por qualquer pessoa que tenha compreendido o código.

Sob o ponto de vista vibracional, o reino dos céus, o paraíso interior é a plena conexão com o bem estar. Observe como as crianças seguem para onde aponta a sua bússola.
Elas encontram algo que lhes traga encantamento, curiosidade ou alegria, e ali colocam toda a sua atenção e energia. Permanecem ali até esgotar toda a sua possibilidade de sentir bem estar. Quando esse bem estar se esgota, elas rapidamente olham ao redor e buscam outra coisa que lhes mantenha em estado de plenitude.

Se sentem fome, comunicam sua necessidade. A tudo o que sentem, oferecem sua atenção plena e ação necessária para retornar ao estado de paz e empolgação.
E assim, as crianças estão conectadas com o paraíso, mesmo vivendo na materialidade. Elas trazem ainda a lembrança de como é serem plenas, pois antes de se lançarem na experiência física, elas já estavam mergulhadas na Fonte de plenitude e abundância. Todos nós estivemos.

É às crianças, e a quem é como elas que pertence o reino dos céus, o paraíso. Isso não é sobre merecimento, não é sobre pecados ou julgamentos, mas sim sobre escolher o céu, a plenitude, o bem estar, seguindo o sistema de orientação interior para identificar e realizar nossos propósitos de alma.

Enquanto vivermos na matéria, possivelmente teremos experiências que trarão sensações dolorosas, mas mesmo diante delas, temos a oportunidade de encontrar aprendizado e continuar olhando e reorientando os passos para onde a bússola aponta.

Mencionei Jesus, é porque trago a memória das minhas vivências da infância no catolicismo. Hoje eu já não me identifico com religiões. Minha religião é a Consciência. Mas gosto de ressaltar que mesmo dentro delas, em culturas diversas, muitos mestres repetem com palavras diferentes os mesmos ensinamentos. Se olharmos com os olhos da alma, conseguiremos ler nas suas mensagens o que não está escrito, ouvir o que não foi dito, ver o que não foi mostrado, porque para além das palavras, há uma mensagem que só pode ser lida com os olhos da consciência.

É hora de transcender. Ative seu sistema de orientação interior e busque a cada momento, nas pequenas coisas, quais delas te trazem empolgação, bem estar, encantamento, e se possível, se ocupe delas até esgotar as possibilidades, pois elas são sinais dos seus planos de alma.

Caso não seja possível se ocupar delas por causa das obrigações da vida material, mantenha sua mente alinhada com aquela ideia, com aquela sensação, até que possa colocar sua inspiração em ação. Vale até anotar tudo no primeiro momento possível, para que, nos momentos de desconexão, você possa consultar a orientação da sua alma, e retomar seu caminho de plenitude, mesmo que a princípio apenas mentalmente e vibracionalmente.

No decorrer do dia, nem sempre será possível fazer tudo o que a inspiração orienta, e temos uma tendência ao desânimo. Mas ainda assim, podemos escolher olhar para algo naquele ambiente ou situação que nos leve a um alívio, um pequeno bem estar, a fim de manter nossa conexão com o paraíso interior.

Mas lembre-se: o caminho a seguir é aquele que você vivencia o paraíso no agora, ou mesmo uma pequena conexão com ele dentro do possível. Situações, relacionamentos, ambientes onde já esgotamos toda possibilidade de bem estar, não são onde devemos ficar por muito tempo se estivermos comprometidos com nossos propósitos de alma.

É necessário seguir adiante. A bússola interior nunca aponta para o polo errado. Ouça os apelos do seu coração. O que te encanta, te inspira, alegra? Pergunte-se: o que estou sentindo em relação a isso? O que estou sentindo agora?

O mal estar não é ruim, ele só mostra que aquele caminho é diferente daquele para o qual a bússola interior está apontando. Todas as nossas emoções são importantes. Elas são mensageiras da nossa verdade interior. Emoções são instrumentos de sobrevivência e também de orientação para a vida plena. Mas sobreviver é muito pouco. Nós queremos viver com plenitude. E nós podemos.
O paraíso está ao alcance de todos no agora, porque só o agora existe.

A.D.A


Essa mensagem possui uma versão em vídeo:

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A consciência é uma escolha

Na atual configuração desta civilização humana, onde as informações são livremente transmitidas e acessadas, sejamos prudentes com nossas escolhas.

No campo que se refere à espiritualidade, torna-se ainda mais necessário saber discernir entre o verdadeiro e o falso. Isso porque a maioria de nós escolhe por afinidade de idéias, valores e sistema de crenças, e não por análise honesta e questionadora de fatos e informações.

Tendemos a crer como verdadeiras, afirmações e mensagens que confirmam algo em que já acreditamos, e assim, ignoramos ou refutamos informações que as contradizem.

Nossas escolhas sobre cada um dos assuntos são feitas, então, minuto a minuto, dia a dia, no decorrer de muitos anos, de forma que vamos nos embrenhando numa teia complexa de crenças que se auto-confirmam de acordo com aquilo que escolhemos acreditar. Teia forte o suficiente para nos manter presos em realidades paralelas às demais possibilidades e até mesmo longe da verdade.

Passamos a enxergar o mundo a partir daquela única perspectiva, e tendemos a julgar tudo e todos que não estejam de acordo com tal realidade interior.

Acreditamos estar exercendo o nosso livre arbítrio e vamos cada vez mais adentrando a profundeza da nossa própria realidade criada.

Estaria tudo perfeito se isso não gerasse possíveis consequências para nós mesmos, para a coletividade e o sistema planetário, dos quais somos parte inseparável.

Não vejamos isso com culpabilidade, mas sim como um convite para nos tornarmos conscientes de que somos integrantes de um Todo e temos responsabilidade sobre como exercemos nossa individualidade.
A consciência é uma escolha.

Com amor,

Denise via A.D.A

A “morte” do corpo físico não é uma punição.

A "morte" do corpo físico não é uma punição. Grandes eventos coletivos ou individuais que resultem no fim da vida física nunca são castigos.

Mesmo que o contexto ou filosofias espirituais ou religiosas afirmem que transições em massa sejam uma limpeza planetária, isso não é a forma como a Consciência Suprema enxerga.

A alma, parte indestrutível de nossa existência, tem natureza expansiva e criadora. Ela é independente e capaz de lançar uma parte de si própria como semente nos planos onde deseja explorar a natureza da evolução material. Quando ela faz isso, permite que aquela semente crie para si seus próprios projetos e anseios. Uma vez semeada no sistema escolhido, ela passa a vivenciar as diferentes faces e variações do Todo.

Tais variações incluem conhecer em primeira pessoa aquilo que a limitada visão humana chama de bem e mal, luz e sombra, e tudo aquilo que a dualidade representa. Porém, tal separação não existe de fato para o Todo.

Uma vez que aquela fração de alma tenha experienciado o fruto de suas escolhas, encontra uma forma de encerrar aquela experiência para começar outras, e para isso, geralmente, utiliza um meio de menor resistência, ou seja, a oportunidade mais adequada e viável para o momento, podendo ser um acidente, um infarte ou um virus, por exemplo.

Muitas vezes, este momento já está pré programado a partir das sequências de escolhas feitas durante todo aquele ciclo, propositalmente, embora nem sempre conscientemente, de forma que aquele seja o seu desfecho. Temos também como exemplo alguns tipos de doenças consideradas crônicas ou graves.

Quando se trata de transições coletivas, também podem ser diversas as motivações de cada ser, e de modo geral são escolhas feitas de acordo com propósitos compartilhados com aquele grupo, que pode ter laços e contratos entre si, embora não seja uma regra, mas sempre há um propósito também colaborativo com o processo de desenvolvimento coletivo, a nível local e universal.

Cada fração de alma tem por objetivo vivenciar individualmente todo tipo de experiência na dualidade, e dessa forma, em algum momento, descobrir a totalidade pela própria vivência.

A forma como se vive, como se "morre", não são punições, pois a vida nunca acaba. Ela apenas se manifesta em ciclos, e eles são naturais.

O planeta está passando por seus próprios ciclos, e acolhe em seu corpo majestoso as almas que lhe sejam afins. Em todo o tempo, essas almas compartilham com a alma da terra, propósitos que beneficiam ambos.

Tudo está perfeitamente articulado. Nenhuma alma escolhe pela da outra, embora possa interagir e influenciar.
Ninguém é arrancado da vida física à força ou por demérito, embora o cenário possa justificar isso do ponto de vista da realidade manifestada. Isso não significa que haja isenção de responsabilidade de todos os envolvidos, em especial os que tenham agido com ausência de amor.

O próprio cenário é real, mas só enxergamos um lado, uma pequena parte de algo muito maior e complexo.
Cada vida tem seu próprio propósito, e a morte aparente é também um novo nascimento, do outro lado do espaço multidimensional, sob decisão da própria alma.

Embora para quem permaneça, o cenário, o contexto e a dor sejam reais e devam ser respeitados e vivenciados de seu próprio modo, para quem se foi, trata-se de mais uma missão cumprida com toda honra. Após um processo de transição e adaptação necessários, não haverá julgamento, mas sim a oportunidade de avaliar por si os resultados de tal missão, e incluir nos planos da próxima viagem, as oportunidades mais variadas de se tornar ainda mais expandida e próxima da Unicidade.

Com amor,

Denise Bruno ADA

Árvore do Amor

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