Podemos mudar o que está fora de nós?
Nada do que existe está separado de nós. O que acontece fora é reflexo do que está dentro, da mesma forma que o que está fora, já manifestado, tem influência sobre nós, se assim permitirmos.
Por mais que estejamos atentos, conscientes do funcionamento universal, não estamos imunes à percepção do que acontece fora.
Isso porque a vida manifestada inclui as coletividades às quais pertencemos. E quanto mais envolvidos emocional e mentalmente com essas coletividades, mais elas nos influenciam de forma consciente e principalmente inconsciente.
A exemplo disso, basta que alguém dentro de casa adoeça gravemente, para que em pouco tempo todos os habitantes conectados por laços afetivos ou mentais, adoeçam também em algum nível, ainda que psicológico, até que aquela situação se modifique ou os membros se modifiquem individualmente.
Esse envolvimento fatalmente ocorrerá, a não ser que a nossa força interior esteja tão preenchida com a luz da consciência plena, que consigamos nos envolver numa bolha mental e vibracional, capaz de nos isolar e ainda emanar ao ambiente tal vibração. Isso está relacionado com o nosso estado de equilíbrio naquele momento.
Até mesmo almas mais elevadas em consciência não estão livres das oscilações vibracionais e polarizações momentâneas em algum grau.
Dessa forma, enquanto habitando este corpo físico, integramos o inconsciente coletivo de vários grupos: a família, o trabalho, o bairro, a cidade, o país, o planeta, e tantos outros possíveis.
Muitas vezes, somos absorvidos por eles e padecemos do caos ditado pela vibração predominante, a exemplo dos últimos acontecimentos a nível planetário. Outras vezes, conseguimos nos manter dentro do nosso padrão elevado e contribuímos para uma elevação deste coletivo e até mesmo a dissolução do caos.
O importante quando o caos coletivo nos envolve, é estarmos conscientes de que em algum momento algo irá mudar, já que os princípios universais garantem isso incondicionalmente. Mas enquanto a mudança não acontece, o que podemos fazer é aceitar que este coletivo é parte de nossa criação, e que ele tem algo a nos ensinar. Algo dentro de nós está vibrando tão forte, que o exterior não tem como não refletir isso.
Quando finalmente conseguimos vibrar diferente, o que está fora passa a refletir algo novo para a nossa percepção individual. O grande desafio é evitar dar poder àquilo que está manifestado fora, pois aquilo foi uma criação de estados de consciência anteriores a este. Ou seja, é apenas uma projeção.
Então, a grande pergunta é: podemos mudar o que está fora? A resposta é: enquanto houver a percepção de que existe um "fora", nada pode ser mudado. Nada é fora, nada é dentro, tudo é você.
Desafio deste tema:
Saber disso tudo não muda nada. O que muda é a real intenção de vivenciar uma transformação. Se você está preparado para isso, o próximo passo é descobrir COMO fazê-lo. Existem muitas formas.
Sugestão de atividade:
Pergunte todos ao seu Mestre Interior:
- O que posso fazer para tornar o meu padrão vibracional mais forte que o padrão exterior?
- O que eu posso fazer para modificar meu padrão vibracional, a fim de me libertar das influências dos padrões externos?
- O que eu posso fazer para cessar as vibrações que me levam ao sofrimento?
- Medite, busque, estude e aguarde as respostas.
Auxílio visual para compreensão do texto
Com amor,
Denise A.d.A
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O passado não existe
O passado não existe. O que existe são memórias de experiências vividas. Memórias carregadas de emoções são vivas e estão acontecendo no agora. Por isso continuam sendo pontos de atração e criação inconsciente.
Acreditamos que aquelas memórias estão no passado, mas na verdade elas estão sendo vivenciadas repetidamente no agora. Pois não há diferença entre a emoção sentida por algo que acontece agora e algo que aconteceu antes.
Emoções são sempre o presente.
Mas para alcançar a paz e a cura é necessário limpar essas emoções. Caso contrário, elas vão continuar interferindo nas nossas criações e experiências atuais e futuras.
Portanto, o passado não existe de verdade quando retiramos as emoções dele.
Retirando as emoções, nós limpamos os registros desnecessários e ficamos livres para viver uma nova vida a partir de um ponto emocional limpo:
O ponto zero, onde só existe o agora, uma página em branco para se criar o que se necessita sem o peso de memórias de baixas frequências.
Existem muitas ferramentas que podem ajudar nessa limpeza.
Eu costumo utilizar algumas que me ajudam e servem como verdadeiro bálsamo diante dos momentos mais dolorosos do agora, e manifestações de traumas e emoções de vivências passadas. Entre elas estão o Reiki, o Ho-oponopono e o EFT.
Mas essas não são as únicas. Caso não as conheça ou não goste, encontre as suas e mova-se para um estado de criação mais consciente.
A.D.A
O que nos move
Realidades dolorosas são chaves de transformação. Quando vivenciamos algo que não queremos, imediatamente desejamos o contrário daquilo. A isso chamamos de contraste. Na maioria das vezes, nós só descobrimos o que nos move quando nos deparamos com algo que nos machuca.
Quando estamos conscientes, utilizamos o contraste como inspiração. Aceitamos a situação atual como ela é, fazemos o que está ao alcance para resolver, minimizar e compreender.
Então, tiramos o foco daquilo que é, dando energia, atenção e emoção àquilo que, agora, sabemos ser nosso verdadeiro desejo.
Até que estejamos preparados para aprender e crescer através do amor, atrairemos situações contrastantes. Elas são apenas mensageiras. Uma vez manifestadas no nosso campo de percepção, precisamos aceitá-las, liberá-las e não pensar mais nisso, a fim de que sua polaridade oposta se manifeste.
O amor é a resposta.
D.C.B
Ilustração: Denise Bruno
A percepção do caos
As chuvas apenas se comportam como chuvas.
Os rios apenas se comportam como rios.
Os humanos apenas se comportam como humanos.
Apesar de parecer um caos, tudo continua fluindo de acordo com a natureza das coisas. O pensamento linear faz com que não se enxergue a realidade.
Não há nada fora do natural no universo. Há apenas a ausência de consciência humana em relação a todo o funcionamento desse mecanismo perfeito.
Quando os humanos compreenderem que chuvas, rios, mares, ventos e todo tipo de manifestação natural são partes de um todo, conseguirão encontrar uma forma de conviver harmoniosa e respeitosamente com eles ao invés de oscilar entre explorar de forma desmedida ou sobreviver aos seus ciclos.
Não é possível controlar o exterior. Observe tudo, mas não traga nada para dentro de si. Só se manifesta para cada um de nós aquilo que já temos dentro do nosso campo vibracional. Isso significa que, uma vez que algo se manifeste em nosso campo de percepção, faz parte de nós e nós dele, e há algo a ser limpo, transmutado em consciência e liberado.
D.C.B
Lei da atração e consciência
A lei da atração desassociada de uma consciência elevada pode trazer algumas materializações, mas certamente também vai levar a uma infinidade de frustrações.
É importante abandonar a ideia de controle e conhecer verdadeiramente os movimentos que regem a vida. As leis universais funcionam em perfeito ritmo entre si, e a única forma de colocá-las a nosso favor é aprender a entrar nesse ritmo.
Somente a elevação de consciência pode nos levar a estados de fluxo capazes de nos colocar em alinhamento e atração por magnetismo com aquilo que nossa alma anseia.
D.C.B.
Imagem: Pixabay