A “morte” do corpo físico não é uma punição.

A "morte" do corpo físico não é uma punição. Grandes eventos coletivos ou individuais que resultem no fim da vida física nunca são castigos.

Mesmo que o contexto ou filosofias espirituais ou religiosas afirmem que transições em massa sejam uma limpeza planetária, isso não é a forma como a Consciência Suprema enxerga.

A alma, parte indestrutível de nossa existência, tem natureza expansiva e criadora. Ela é independente e capaz de lançar uma parte de si própria como semente nos planos onde deseja explorar a natureza da evolução material. Quando ela faz isso, permite que aquela semente crie para si seus próprios projetos e anseios. Uma vez semeada no sistema escolhido, ela passa a vivenciar as diferentes faces e variações do Todo.

Tais variações incluem conhecer em primeira pessoa aquilo que a limitada visão humana chama de bem e mal, luz e sombra, e tudo aquilo que a dualidade representa. Porém, tal separação não existe de fato para o Todo.

Uma vez que aquela fração de alma tenha experienciado o fruto de suas escolhas, encontra uma forma de encerrar aquela experiência para começar outras, e para isso, geralmente, utiliza um meio de menor resistência, ou seja, a oportunidade mais adequada e viável para o momento, podendo ser um acidente, um infarte ou um virus, por exemplo.

Muitas vezes, este momento já está pré programado a partir das sequências de escolhas feitas durante todo aquele ciclo, propositalmente, embora nem sempre conscientemente, de forma que aquele seja o seu desfecho. Temos também como exemplo alguns tipos de doenças consideradas crônicas ou graves.

Quando se trata de transições coletivas, também podem ser diversas as motivações de cada ser, e de modo geral são escolhas feitas de acordo com propósitos compartilhados com aquele grupo, que pode ter laços e contratos entre si, embora não seja uma regra, mas sempre há um propósito também colaborativo com o processo de desenvolvimento coletivo, a nível local e universal.

Cada fração de alma tem por objetivo vivenciar individualmente todo tipo de experiência na dualidade, e dessa forma, em algum momento, descobrir a totalidade pela própria vivência.

A forma como se vive, como se "morre", não são punições, pois a vida nunca acaba. Ela apenas se manifesta em ciclos, e eles são naturais.

O planeta está passando por seus próprios ciclos, e acolhe em seu corpo majestoso as almas que lhe sejam afins. Em todo o tempo, essas almas compartilham com a alma da terra, propósitos que beneficiam ambos.

Tudo está perfeitamente articulado. Nenhuma alma escolhe pela da outra, embora possa interagir e influenciar.
Ninguém é arrancado da vida física à força ou por demérito, embora o cenário possa justificar isso do ponto de vista da realidade manifestada. Isso não significa que haja isenção de responsabilidade de todos os envolvidos, em especial os que tenham agido com ausência de amor.

O próprio cenário é real, mas só enxergamos um lado, uma pequena parte de algo muito maior e complexo.
Cada vida tem seu próprio propósito, e a morte aparente é também um novo nascimento, do outro lado do espaço multidimensional, sob decisão da própria alma.

Embora para quem permaneça, o cenário, o contexto e a dor sejam reais e devam ser respeitados e vivenciados de seu próprio modo, para quem se foi, trata-se de mais uma missão cumprida com toda honra. Após um processo de transição e adaptação necessários, não haverá julgamento, mas sim a oportunidade de avaliar por si os resultados de tal missão, e incluir nos planos da próxima viagem, as oportunidades mais variadas de se tornar ainda mais expandida e próxima da Unicidade.

Com amor,

Denise Bruno ADA

Árvore do Amor

O princípio da criação

Dizem que quando olhamos para as estrelas no céu, estamos olhando para o passado, já que a maioria delas está a muitos anos-luz de distância. Enquanto sua luz ainda está sendo vista daqui, é possível que já tenham desaparecido há milhares de anos.

Ou seja, apesar de estarmos vendo realmente com nossos olhos físicos, a imagem é apenas uma ilusão. Uma projeção.

Da mesma forma, quando olhamos para a realidade manifestada, estamos olhando para o passado. A realidade manifestada é o estágio atual e avançado de um processo criativo que começou com um pensamento.

Assim como não podemos mudar a imagem do céu que se manifesta diante dos nossos olhos, também não podemos mudar a realidade já manifestada, exceto de forma muito limitada materialmente.

Mas com novos pensamentos podemos criar a próxima realidade que irá substituir essa, e aguardar até que a luz dessa nova realidade se manifeste diante do nosso campo de percepção material. A diferença é que a realidade pode se manifestar até mais rápido do que a luz das estrelas.

Esse é o princípio da criação.

ADA Árvore do Amor

Envelhecer não é sinônimo de adoecer

Envelhecer não é sinônimo de adoecer.
Envelhecer é sinônimo de evoluir. Nascer, crescer, envelhecer e morrer fazem parte de um ciclo evolutivo. Pois a matéria está em constante evolução, enquanto o Ser está em expansão.

Evolução é diferente de expansão. A matéria evolui, e evoluir também pode ser um processo de decadência. Até mesmo um paciente num hospital, em estado terminal, quando vai a óbito, tem seu status associado a uma evolução. Evolução é, portanto, movimento, seja ele ascendente ou descendente.

Porém, o envelhecimento, quando alcançado, é a evolução da vida física. Se você envelhece, está evoluindo de acordo com a programação padrão do inconsciente coletivo e do sistema local dessa realidade manifestada. E embora essa programação possa ser modificada individualmente, ainda é predominante na mente dos integrantes desse sistema.

Mas envelhecer não significa adoecer. Adoecer não é uma característica do envelhecimento. O ser humano não adoece porque está envelhecendo. Embora, muitas vezes, a doença acelere o envelhecimento.

A atual sociedade atribui determinadas doenças ao avanço da idade, e isso tem se tornado uma cruel justificativa para não se compreender a raiz da questão, mantendo, assim, o estado alterado como naturalmente aceitável.

E essa aceitação tem levado as pessoas a um conformismo desnecessário, que mantém baixa a qualidade de vida e leva a uma visão preconceituosa do envelhecimento.

O que acontece na realidade vibracional, é que as doenças são resultados de desequilíbrios no campo energético. Tais desequilíbrios são causados por acúmulos de emoções, que causam bloqueios nos canais de distribuição de energia vital, a qual, não sendo entregue ao seu destino, deixa de alimentar determinadas partes dos corpos sutis, que se refletem no corpo físico. Com essa ausência de energia vital, há um adoecimento.

Por tratar-se de uma questão energética, todos esses estados podem ser revertidos, bastando para isso que se desbloqueie os nós, transformando a emoção negativa das memórias que as causaram. E dessa forma, liberando a energia para chegar ao seu destino e fazer seu trabalho sozinha.

Então, o que acontece é que, quanto mais vivemos, mais acumulamos experiências, que geram memórias com emoções discordantes do fluxo do bem estar. Como não somos ensinados a desbloquear os nós no campo energético, quanto mais evoluímos em idade, mais tendência ao adoecimento temos.

Justamente por esse acúmulo energético, quaisquer fatores externos que estejam alinhados com aquela frequência, tendem a se tornar elementos somatórios àqueles padrões. Isso pode incluir por exemplo ferimentos causados por acidentes, consequências de má alimentação causada por padrões mentais impostos por condicionamento externo, ausência de ou inadequada manutenção do corpo físico.

Ou seja, quando nosso corpo energético já está adoecido, os fatores externos colaboram para que ele continue assim.
Portanto, uma alimentação consciente, atividades físicas e outros hábitos saudáveis contribuem para fortalecer o corpo físico, minimizando assim os efeitos dos bloqueios energéticos.

Podemos dizer que hipoteticamente, um perfeito alinhamento emocional poderia sobrepor padrões e hábitos alimentares e físicos aparentemente insuficientes ou destrutivos.

Mas, apenas uma alimentação correta e perfeita manutenção do corpo físico com hábitos saudáveis e amorosos, não são suficientes para evitar manifestações de desequilíbrios causados por padrões emocionais e de pensamentos dissonantes.

É importante salientar que na atual configuração física, é muito raro um ser humano se manter vibracionalmente estável o tempo todo, a ponto de sobrepor as consequências de hábitos autodestrutivos.
Por isso, ainda por agora, tão importante quanto cuidar dos padrões de pensamentos e emocionais, é zelar pela boa manutenção do corpo físico.

Para isso, é determinante quebrar paradigmas, compreendendo também os reais interesses por trás das indústrias alimentícias e farmacêuticas. Pois o envelhecimento do corpo físico associado a adoecimento, além de tudo, é resultado de um padrão imposto, seja de forma mental ou mesmo material.

Ou seja, doenças que são consideradas como próprias e inevitáveis do envelhecimento, nada mais são do que padrões oportunamente criados. E da mesma forma que foram criados, pela consciência podem ser modificados.

Cabe a cada um de nós fazer isso a partir da vontade. A vontade de se conectar com a verdade é o primeiro passo para uma nova realidade individual e coletiva, onde envelhecer não é sinônimo de decair ou sofrer, mas sim sinônimo de evoluir no campo material e expandir como Ser.

D.C.B via A.d.a

Autoria: Denise Bruno

Imagem: Denise Bruno

Material pertencente ao site www.arvoredoamor.com.br

Não se trata de merecimento

Não se trata de merecimento.
Se receber da vida o que precisamos ou desejamos fosse mediante mérito, adquirido por nosso esforço ou bondade, certamente muitos de nós estaríamos milionários, saudáveis e plenos.

Mas observe em toda a história conhecida da humanidade, quantos foram aqueles que se beneficiaram do próprio poder sobre os demais, sem amor, bondade ou o que consideramos merecimento, acumulando riquezas às custas do sofrimento de outros, e em muitos casos foram até glorificados. E isso não significa que o caminho do amor não seja ainda a melhor escolha.

Não há merecimento. Há apenas a predominância de um padrão vibracional criado e mantido por crenças, que os levou e manteve lá, de forma consciente ou não.
Imagine então, quantas coisas maravilhosas não fariam os seres humanos de consciência amorosa, se tivessem acesso a esses conhecimentos?

Quantos seres ascensos mais precisarão vir em forma humana para contar o que poucos estão dispostos a ouvir? Todas as verdades já foram ditas, em vários formatos e por vários mestres diferentes. E no entanto, a grande maioria continua tapando olhos e ouvidos. Pois saber exige coragem para o abandono de tudo o que se acreditava ser, e o comprometimento com a busca pela verdade.

Porque comer do fruto da árvore da verdade, a princípio faz parecer que você está sendo expulso do paraíso. Mas após o despertar, descobre que o aparente paraíso era a própria prisão disfarçada.

Lilith Ada

Série: Cartas de Lilith

Árvore do Amor

Sagrado feminino x Feminismo – um convite à reflexão

Sagrado feminino é uma coisa, feminismo é outra.
Ambos podem se encontrar em alguns aspectos, mas são conceitos diferentes.

Sagrado feminino está relacionado a aspectos e práticas religiosas a partir do resgate de sabedorias ancestrais femininas, enquanto feminismo está relacionado um movimento social e político que visa a igualdade.

É muito importante que se busque a compreensão mais profunda de ambas, para evitar julgamentos sob pontos de vista superficiais ou preconceituosos.

A compreensão possibilita a coexistência respeitosa e evita que as diferenças invalidem as conquistas e direitos de cada uma.

A compreensão possibilita a coexistência respeitosa e evita que as diferenças invalidem as conquistas e direitos de cada uma.

Além do mais, somos uma sociedade em evolução, e até mesmo algumas religiões têm buscado adaptar-se às demandas por transformações sociais para a própria sobrevivência - embora muitas o façam de modo não ético.

Uma postura receptiva e amistosa pode agregar forças para o bem de todos, ao invés de criar oposições que apenas reforçam diferenças e geram mais separação.

[£ilith Ada]

Série: Cartas de Lilith
Árvore do Amor

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