amor

A consciência é uma escolha

Na atual configuração desta civilização humana, onde as informações são livremente transmitidas e acessadas, sejamos prudentes com nossas escolhas.

No campo que se refere à espiritualidade, torna-se ainda mais necessário saber discernir entre o verdadeiro e o falso. Isso porque a maioria de nós escolhe por afinidade de idéias, valores e sistema de crenças, e não por análise honesta e questionadora de fatos e informações.

Tendemos a crer como verdadeiras, afirmações e mensagens que confirmam algo em que já acreditamos, e assim, ignoramos ou refutamos informações que as contradizem.

Nossas escolhas sobre cada um dos assuntos são feitas, então, minuto a minuto, dia a dia, no decorrer de muitos anos, de forma que vamos nos embrenhando numa teia complexa de crenças que se auto-confirmam de acordo com aquilo que escolhemos acreditar. Teia forte o suficiente para nos manter presos em realidades paralelas às demais possibilidades e até mesmo longe da verdade.

Passamos a enxergar o mundo a partir daquela única perspectiva, e tendemos a julgar tudo e todos que não estejam de acordo com tal realidade interior.

Acreditamos estar exercendo o nosso livre arbítrio e vamos cada vez mais adentrando a profundeza da nossa própria realidade criada.

Estaria tudo perfeito se isso não gerasse possíveis consequências para nós mesmos, para a coletividade e o sistema planetário, dos quais somos parte inseparável.

Não vejamos isso com culpabilidade, mas sim como um convite para nos tornarmos conscientes de que somos integrantes de um Todo e temos responsabilidade sobre como exercemos nossa individualidade.
A consciência é uma escolha.

Com amor,

Denise via A.D.A

Amor seletivo e o colapso planetário

Nós, seres humanos, temos por hábito amar seletivamente. Dizemos amar a humanidade, mas escolhemos amar apenas a alguns seres humanos enquanto ignoramos ou odiamos outros. Dizemos amar os animais enquanto protegemos alguns e comemos outros.

Não somos seres que amam. Somos seres que direcionam o respeito, afeto e compaixão somente a quem é conveniente. E isso não é amor. Pode ser qualquer outra coisa: apego, emotividade, exploração, dependência, egoísmo, mas não amor.

Fomos ensinados a viver a separação como se disso dependesse nossa sobrevivência. E quanto mais vivemos essa separacão, mais enfraquecemos como indivíduos, como coletivo e como partes de um único organismo vivo que está em colapso: o planeta.

Amor real não é uma emoção, é um estado de consciência que gera ações individuais em prol do todo. Por isso, amor verdadeiro unifica e não segmenta.

É direito de cada um escolher, mas apenas uma escolha contribui para um mundo onde a humanidade poderá não apenas continuar existindo fisicamente, mas ter vida plena em comunhão com todos os outros seres.

Já não há tempo.

O direito de existir

Muitas vezes, a única coisa que precisamos fazer é silenciar a mente, os conceitos, as opiniões. E então, nesse estado de silêncio interno, pararmos para ouvir o que as pessoas têm a dizer. Não apenas as pessoas afins, mas principalmente aquelas cujo comportamento, escolha ou opinião considerávamos estarem contrárias às nossas.

Apenas olhar, ouvir, sentir, permitir que elas se expressem sem reação imediata ou necessidade de resposta. Permitir que as pessoas existam como realmente são. Entender suas dores, seus motivos.

Não precisamos concordar. Só precisamos dar espaço para as vozes que talvez por muito tempo foram impedidas de falar, seja por repressão, falta de interesse ou de oportunidade.

Todos temos o direito de existir e o fazemos como podemos. Mas para que essa existência seja plena, precisamos que alguém nos dê a oportunidade de ser exatamente como somos, num mundo que nos diz que nunca somos suficientemente bons.

Não julgar é criar um estado de paz tanto para quem fala quanto para quem ouve. Pelo menos por hoje, permita que alguém passe a existir. Não absorva nada, apenas aceite. Depois, despeça-se e retome sua rotina sabendo que fez com o silêncio pacífico e acolhedor, muito mais do que faria com a rejeição cega e reativa.

A paz é uma construção interna e consciente que reverbera para o mundo, frutifica e salva vidas. Pratiquemos.

D.C.B

Não julgar é criar um espaço de paz tanto para quem fala quanto para quem ouve.
Ilustração: Denise Bruno Studio

Guerra ou paz, uma escolha consciente

Eu conheço o meu potencial de despertar a paz. E também conheço o meu potencial de despertar a guerra.


Estar consciente faz com que eu escolha qual deles irei utilizar.


Estar inconsciente faz com que eu contribua com a guerra mesmo sem perceber.

Estar consciente é um ato voluntário que envolve presença de alma e ausência de ego.

D.C.B.

Guerra ou paz, uma escolha consciente

Você é a luz deste mundo

Este é o momento para o qual você vem se preparando. Percebe que há algo diferente em você desde que se conhece como ser humano? Percebe que há alguma sabedoria te mostrando que algo muito maior te mantém nessa existência?

Se em algum momento sua confiança se estremeceu, sua luz enfraqueceu, não sinta culpa. São apenas manifestações da própria experiência humana para a qual você se voluntariou.

Agora é hora de se recordar quem é. Alma antiga, é hora de Ser. Silencie, relembre de sua essência divina que flui através de cada uma de suas células.

Foi pra isso que você se preparou. Não há o que temer. Faça o que for necessário para preservar este corpo, seu templo individual que acolhe a sua vida humana, mas lembre-se que você tem uma missão, e está aqui em função dela, não do seu ego.

Não tema perder tudo aquilo que nunca te pertenceu. A maior dádiva é habitar este corpo físico enquanto for possível, mas não nos apegarmos a ele. E sim, utilizá-lo como meio para cumprir a missão de apenas Ser, neste momento, a luz que dissipa toda a treva, toda a ilusão, todo o medo.

É um reset. Uma reinicialização. Deixe ir o que não faz mais sentido. Permita que o novo te preencha de dentro para fora. E acima de tudo, coragem! Lembre-se que está aqui a serviço do seu Plano Maior. Nada te levará daqui até que você cumpra aquilo que programou para sua própria jornada.

Guarde no coração a certeza de que haverá um momento de partida para todos nós para os planos sutis, mas ele só chegará de acordo com o que cada alma tenha consentido por livre escolha, ainda que sua mente não esteja consciente disso.

Você é a luz deste mundo. Recorde-se disso e permita-se existir no amor, que neste momento é o único objetivo e o caminho para fazermos novas todas as coisas. Agora é a hora de seguir o coração.

d.c.b.

Você é a luz do mundo

Imagem: Denise Bruno Studio

Rolar para o topo